"AS PESSOAS NÃO SÃO OBRIGADAS A GOSTAR DE MIM", DIZ LULA SOBRE POLÊMICA COM PARLAMENTO PORTUGUÊS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a polêmica com partidos de direita do parlamento português envolvendo sua visita e disse que “as pessoas não são obrigadas a gostar do Lula”, em entrevista ao veículo português RTP Notícias.
O presidente brasileiro poderia participar da sessão solene de comemoração da Revolução dos Cravos, na segunda-feira (24), no parlamento de Portugal. Mas decidiu não incluir o evento na agenda após partidos de direita afirmarem que não aceitariam a participação de Lula no evento.
“Não sei da polêmica, mas é bem possível. Em Portugal também me parece que tem uma certa polarização, um lado mais extremista de direita com os outros partidos políticos. Eu não tenho nenhum problema, eu não vim aqui para entrar na polêmica com o parlamento português”, disse Lula na entrevista.
“Eu vim aqui convidado para fazer uma tarefa, para cumprir agenda e eu vou cumpri-la sem nenhum problema. As pessoas não são obrigadas a gostar do Lula, não são obrigadas a gostar do presidente do Brasil. O que é importante é que as pessoas respeitem as instituições do seu país e as autoridades de outros países”, completou. “Não é uma oposição que vai me impedir de vir.”
Entenda a polêmica
Tudo começou quando o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, anunciou a presença do petista na sessão do 25 de abril, provocando revolta de partidos como o Partido Social Democrata (PSD), “Chega” e da Iniciativa Liberal (IL).
Os partidos de direita se dizem incomodados por conta das declarações recentes de Lula sobre a guerra na Ucrânia.
De acordo com a CNN Portugal, o PSD afirmou não aceitar que o presidente brasileiro discursasse na Assembleia da República durante a sessão solene comemorativa, e o líder da IL declarou que os deputados deixariam o local se isso ocorresse.
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