DÓLAR CAI PELA 2º DIA NO BRASIL SOB INFLUÊNCIA DO EXTERIOR

Nesta quarta-feira(10), o dólar à vista iniciou sua segunda sessão consecutiva de queda frente ao real, em linha com o resto do mundo, onde a moeda norte-americana também cedeu frente a outras moedas de países emergentes, e com uma percepção mais positiva da área fiscal. Brasileiro.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9491 reais na venda, com queda de 0,77%.

A moeda norte-americana registrou ligeiras valorizações no Brasil apenas nos primeiros minutos da sessão e rapidamente entrou no negativo, com foco no exterior.

O movimento foi ampliado no meio da manhã, quando o Departamento do Trabalho dos EUA informou que seu    índice de preços ao consumidor  subiu 0,4% em abril, após alta de 0,1% em março. O percentual ficou em linha com a projeção de 0,4% dos economistas consultados pela Reuters. Embora o núcleo da inflação permaneça forte, a inflação de abril em linha com as expectativas alimentou as apostas de que o Federal Reserve manterá sua  taxa básica  na faixa de 5,00% a 5,25% em sua próxima decisão de política monetária.          

Essa perspectiva deu força a alguns ativos de maior risco, como o    real brasileiro , o  peso mexicano  < MXNUSD=R>, o dólar neozelandês e a rupia indiana.      

Na B3 (BVMF:   B3SA3 ), às 17h17 (   horário de Brasília), o primeiro contrato futuro de dólar caía 0,83%, a R$ 4,9690.      

No caso específico do real, a moeda teve desempenho superior a vários pares devido a notícias mais positivas para a área fiscal, segundo avaliação do economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez.

Além da perspectiva de andamento no Congresso do projeto do novo marco fiscal, as declarações do prefeito, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), feitas durante evento na terça-feira em Nova York, em defesa da reforma administrativa tiveram um efeito positivo impacto.

“O grande movimento cambial hoje (quarta-feira) é algo externo.   Mas a fala de Lira traz um pouco mais de luz para o fiscal, o que contribui para que o Brasil tenha um desempenho melhor que seus pares (no mercado de câmbio)”, comentou Sanchez.

Em relatório a clientes, o JPMorgan (NYSE:   JPM ) recomendou uma posição comprada no real (no sentido de alta para a moeda brasileira, de baixa para o dólar). Ao justificar a posição, o banco destacou que o Brasil continua a oferecer a maior taxa de juros real entre os países emergentes e que a volatilidade da moeda brasileira é a menor do ano, com riscos de queda.    

Durante a tarde, o Banco Central divulgou os últimos dados cambiais, referentes à primeira semana de maio. O país registrou saída líquida de US$ 100 milhões no período, após encerrar abril com entrada de US$ 844 milhões.

No exterior, o dólar seguia com viés negativo neste final de tarde.

Às 17h17 (horário de Brasília), o  índice do dólar  – que mede o comportamento da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – caía 0,18%, a 101.440.  

Pela manhã, o Banco Central divulgou todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de junho.

Comentários







Postagens mais visitadas deste blog

AVIÃO DO TIO DA SENADORA DAMARES É APREENDIDO COM QUASE 300 KG DE MACONHA

POPULAÇÃO DO MARANHÃO SEGUEM COM MANIFESTAÇÃO EM FRENTE AO BATALHÃO, NA CAPITAL SÃO LUÍS-MA

BOLSONARO ANUNCIA QUE VAI RETOMAR OBRA DE REFINARIA PREMIUM DE BACABEIRA