MÉDICA RECEITA REMÉDIO QUE NÃO EXISTE PARA TRATAR BEBÊ DE 10 MESES

(Foto: Reprodução)

Um bebê de 10 meses foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santos, em São Paulo, para tratar uma grave assadura no bumbum e diarreia. Após o atendimento, a médica receitou loratadina pomada, um remédio que não existe.

Revoltado, o pai da criança, que não quis se identificar, revelou em entrevista ao site que se sentia triste com a situação, que poderia se tornar algo mais grave.

"É difícil julgar a médica, [talvez] não estava em um dia bom, trabalhando demais, mas devemos pensar que poderia ser algo mais grave. Ela receitou um medicamento para alergia que não existe, mas poderia ser algo mais grave", disse o pai do bebê nesta terça-feira (2).

O homem chegou a buscar o remédio recomendado em duas farmácias. Em ambos, foi informado que o medicamento inexistia. Loratadina por si só existe e é um antialérgico. Mas não é fabricado na versão pomada.

A direção da UPA Central, onde o atendimento foi realizado, afirmou que a médica foi advertida em relação ao ocorrido e que houve um erro de digitação. "Com relação à prescrição da pomada, a direção da unidade apurou que ocorreu um erro de digitação na composição do medicamento, que não ocasionou qualquer dano ao paciente, inclusive pelo fato de que efetivamente a fórmula prescrita não existe", disse a direção da UPA, em nota enviada pela prefeitura.

A unidade disse ainda que o atendimento à criança foi realizado em conformidade com todos os protocolos preconizados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com diagnóstico completo. A administração da unidade de saúde ressaltou que família do bebê pode procurar a coordenação médica da UPA para buscar a receita atualizada.

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