GOVERNO AUTORIZA REAJUSTE NO PREÇO DE MEDICAMENTOS DE ATÉ 4,5% A PARTIR DESTE DOMINGO (31)

 

 Com aval do governo, preço dos medicamentos deve subir até 4,5% a partir deste domingo (31). Esse percentual, que funciona como um teto (valor máximo), foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28).

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o valor é o menor praticado desde 2020 e que o percentual "não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste".

Aumento de até 4,5% poderá ser aplicado a partir de domingo (31). Veja como denunciar se encontrar medicação com aumento maior do que o estabelecido nesta sexta (29)

Na reportagem em destaque no site do jh, você pode saber mais sobre como denunciar se encontrar medicação com aumento maior do que o estabelecido.

Em uma rua de Brasília, que concentra várias farmácias, as vitrines já estão cheias de avisos sobre o reajuste das medicações e também oferecendo promoções aos consumidores antes do aumento que acontece sempre em março.

O reajuste nos preços dos medicamentos acontece todo ano e leva em conta um cálculo que considera a inflação no período medida pelo IPCA ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) , e outros índices como a produtividade da indústria farmacêutica e os custos de produção.

As farmácias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou "parcelar" esse aumento ao longo do ano. Mas, até março de 2025 (quando a Câmara de Regulação deve soltar nova regra), farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes maiores que esse.

O reajuste máximo este ano é de até 4,5%, menor que o de 2023, que foi de 5,6% e que 2022 quando houve um aumento de 10,89%, o maior patamar desde 2016.

"É bem melhor do que dos anos anteriores, mas isso também acaba impactando na vida das famílias, principalmente famílias que tenham aposentados, pensionistas e pessoas que façam uso de remédios de uso contínuo", esclarece a economista Carla Beni.

Na decisão, o conselho do CMED, que cuida do tema, afirmou que as empresas produtoras deverão dar "ampla publicidade" aos preços de seus medicamentos. A economista recomenda que consumidores façam pesquisas pra tentar diminuir o impacto do reajuste.

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