POLÍCIA FEDERAL DESARTICULA QUADRILHA QUE PRATICAVA EXTORSÃO CONTRA PREFEITO NO MARANHÃO
A Polícia Federal no Estado do Maranhão (SR/PF/MA) deflagrou na manhã desta quinta-feira (03), a Operação “ÁGIO FINAL”, com a finalidade de desarticular associação criminosa que praticava extorsão a um prefeito de município no interior do Estado.
A investigação teve início a partir de denúncia apresentada pelo gestor municipal à Procuradoria da República no Maranhão (PR/MA) informando diversas ameaças sofridas ao longo de 2020. Em atuação conjunta com a Procuradoria da República, a Polícia Federal identificou um grupo criminoso que exigia pagamento de parte dos recursos públicos federais destinados ao município, sob o pretexto de ter influído na destinação das verbas.
As extorsões eram realizadas de forma ostensiva, com episódios de invasão a residência do gestor e intermediação com terceiros, de modo a conferir maior pressão para o pagamento dos valores exigidos.
Em decorrência de representação apresentada pela Polícia Federal, o Juízo da 1ª Vara Federal Criminal expediu 03 (três) Mandados de Prisão Preventiva e 07 (sete) Mandados de Busca e Apreensão, além da autorização de afastamento do sigilo de dados telefônicos dos investigados.
Cerca de 40 (quarenta) policiais federais dão cumprimento às ordens judiciais em 04 cidades do Maranhão (São Luís, São José do Ribamar, Itapecuru Mirim e Pindaré Mirim).
Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de extorsão qualificada (Art. 158, §1° do CP), estelionato majorado (Art. 171, §3° do CP) e associação criminosa (Art. 288 do CPB), que somadas as penas podem chegar até dezoito anos de reclusão mais multa.
A Operação foi denominada “ÁGIO FINAL” em razão do valor exigido pela associação criminosa.
O agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, está entre os presos pela Polícia Federal, nesta quinta-feira 3, em operação contra suspeita de extorsão ao prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio (PTB).
Batizada de Ágil Final, a ação cumpriu três mandados de prisão e sete de busca e apreensão, em São Luís, São José do Ribamar, Itapecuru Mirim e Pindaré Mirim.
Também foi autorizado afastamento do sigilo de dados telefônicos dos investigados.
Segundo a PF, os investigados exigiam pagamento de parte dos recursos públicos federais destinados ao município, sob o pretexto de ter influído na destinação das verbas
As investigações continuam, e novas operações podem ser deflagradas.
Integrantes da bancada federal do Maranhão, tanto da Câmara quanto do Senado, podem ser alvo de próximas operações.
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